21
MAI
Na escola regular, se fala muito em ensino bilíngue atualmente. E os cursos de idiomas prometem transformar os alunos em bilíngues. Mas, afinal, o que é bilinguismo?
Não é tão simples quanto dizer que ser bilíngue é falar dois idiomas. Na verdade, a definição ainda não tem um consenso.
Por isso, neste artigo vamos falar sobre o que significa bilinguismo e como sua escola pode ajudar os alunos a chegar lá.
O conceito de bilinguismo ainda não foi completamente definido. Enquanto alguns estudiosos são bem rígidos quanto a ele, outros são menos específicos.
Em geral, o bilinguismo seria a coexistência de dois sistemas linguísticos no dia a dia de um indivíduo, seja em uso simultâneo ou separado.
Para alguns estudiosos, isso significa ter uma competência mínima em um segundo idioma. Por exemplo, ser falante nativo de português e saber se comunicar em inglês.
Para outros, o bilinguismo é a competência total no segundo idioma. O indivíduo bilíngue seria capaz de ler, ouvir, escrever e falar perfeitamente em duas línguas.
Não há uma definição única porque fluência é algo difícil de definir. Se ser fluente for saber falar sobre qualquer coisa em um idioma, mesmo falantes nativos não seriam fluentes, por exemplo.
O que se sabe, sem dúvida, sobre o bilinguismo, é que ele é existe de duas formas.
A primeira é o bilinguismo simultâneo, quando alguém aprende os dois idiomas ao mesmo tempo. Isso é comum, por exemplo, para pessoas com pai e mãe que falam línguas diferentes ou para famílias de um país que têm filhos em outro.
Nesses casos, a criança é exposta desde sempre a dois idiomas. Ela os aprende de forma natural e, assim, se torna fluente em ambos.
O segundo tipo de bilinguismo é o consecutivo. Ele também é o mais comum e, provavelmente, o caso da maior parte dos seus alunos.
No bilinguismo consecutivo, o indivíduo só passa a ter contato com o segundo idioma quando já sabe o primeiro. Por exemplo, quando um falante nativo de português começa a aprender inglês.
Como vimos, o conceito de bilinguismo ainda é pouco definido. Porém, ele faz parte da vida de muitos, especialmente na escola. Sua instituição está preparada para isso?
Agora que você já sabe mais sobre o bilinguismo, é preciso entender como sua escola pode fazer parte dessa jornada.
Afinal, ser bilíngue é cada vez mais importante. Em um mundo globalizado, isso pode significar ter muito mais oportunidades.
Empregos, estudos e viagens podem depender de saber um segundo idioma a fundo. Por isso, confira o que sua escola pode fazer para auxiliar os alunos.
No Brasil, o ensino bilíngue é garantido por lei. No entanto, os segundos idiomas são indígenas e LIBRAS. Sua escola precisa estar preparada com professores e funcionários que atendam essa demanda.
Quanto ao ensino de línguas estrangeiras, não há uma lei ao nível nacional. Entretanto, a maioria das escolas opta pelo inglês. Afinal, é um idioma que gera mais oportunidades para os alunos.
Muitas pessoas confundem os cursos de idiomas com as escolas bilíngues.
Contudo, os cursos de idiomas são as que ensinam apenas uma língua estrangeira, que não precisa ser necessariamente o inglês.
Já nas escolas bilíngues se aprende a matéria escolar regular em um idioma estrangeiro. Por exemplo, você pode dar uma aula de matemática completamente ministrada em inglês.
Nem todas as escolas podem ser bilíngues. Por muitos motivos, desde a falta de estrutura até a carência de profissionais preparados. Mas todas devem se inspirar nessa ideia.
Um dos maiores problemas das escolas regulares com o ensino de inglês é o método. Defasado e focado em gramática, ele desmotiva os alunos em vez de ajudá-los.
Sua escola pode reverter esse quadro com um novo método. Pense em uma abordagem mais comunicativa e criativa. Ajude os alunos a desenvolverem diversas capacidades por meio do inglês.
Aprender um segundo idioma não é algo que acontece da noite para o dia. É preciso muita prática e imersão para ser um processo rápido. E, em meio a outras matérias, nem todos os seus alunos vão poder fazer isso.
Mas não se preocupe: apesar do que dizem alguns especialistas, o bilinguismo ocorre de maneira imperfeita na vida real. Até porque a maioria dos falantes de inglês do mundo não é nativa.
Por isso, não pressione os alunos. Deixe que eles usem o idioma de forma livre, sem correções o tempo todo. Assim, eles sempre vão querer falar mais, e o bilinguismo será natural.
Você quer saber mais sobre ensino de inglês nas escolas regulares? Acompanhe as nossas redes sociais: Facebook, Instagram, YouTube, Spotify, Twitter e Pinterest.